Acurácia de estoques transforma organizações

A CCRR RFID possui como propósito a democratização do RFID, e o primeiro passo importante para organizações que queiram implementá-lo é a realização do projeto piloto.
No piloto, os benefícios e objetivos a serem alcançados serão validados.

Abaixo indicamos uma lista de boas práticas em projetos piloto de RFID:

● Comprovação dos benefícios no piloto: o piloto serve para que os dados obtidos sejam utilizados na análise de ROI do projeto. Se seus resultados obtidos não forem positivos e não trouxerem benefícios, caso fossem ampliados para toda a organização e pudessem gerar um grande valor, então RFID pode não ser a tecnologia válida para aquela organização.
É importante a empresa compreender claramente quais foram os benefícios obtidos durante o piloto;

● Poucos, mas bons KPIs operacionais: os resultados financeiros são resultados da excelência operacional. Empresas que perseguem a elevada produtividade operacional percebem que a consequência natural é o resultado financeiro.
Por isso, em pilotos, deve-se controlar muito bem a boa execução das tarefas RFID (os casos de uso envolvidos). Pessoas e processos devem ser muito bem controlados para que se obtenha eficiência.

● Líder de RFID: tanto para projetos de varejo, como na indústria ou logística, a organização deve possuir um responsável pelo RFID. Ele é o recurso operacional que será a referência da boa execução dos processos durante o piloto;

● Grande critério para escolha das lojas modelo: especificamente para projetos de varejo, a adoção de KPIs chave é fundamento da boa execução de pilotos. Estas devem atender a determinados parâmetros definidos pelo varejista, que as fazem similares às lojas que adotarão o RFID.
Exemplo: tamanho de loja, mix de produtos, ticket médio, público-alvo, faturamento, quantidade de colaboradores, tamanho do estoque etc.

● Novos casos de uso são apenas incluídos se testados em pilotos: é muito comum que, quando a organização toma a decisão por avançar no RFID, surjam inúmeras necessidade das diversas áreas da empresa. A perda de foco pode comprometer a qualidade.
Portanto, deve-se sempre pensar em começar simples (o menor investimento possível, para se obter o maior retorno), e à medida em que houver a maturidade dos novos casos de uso, novos pilotos para se comprovar estes sejam feitos.
Apenas casos de uso com resultado (ROI) comprovado deveriam fazer parte do Rollout.

● Grande atenção na comunicação: uma ampla comunicação sobre os novos processos, através do uso de ferramentas como banners, aplicativos, vídeos, áudios, e-mails internos, intranet etc., devem ser utilizadas para se garantir a criação da cultura do RFID na organização.